Heinrich Rudolf Hertz: Google Homenageia Físico Alemão Com Doodle



hertz 2011 hp Doodle: Google celebra aniversário de Heinrich Rudolf Hertz

Google faz mais uma homenagem, dessa vez é para Heinrich Rudolf Hertz. Os doodles são versões divertidas, surpreendentes e, muitas vezes, espontâneas que do logotipo do Google para comemorar feriados, aniversários e a vida de artistas famosos, pioneiros e cientistas. Conheça mais sobre Heinrich Rudolf Hertz.  Físico alemão (22/2/1857-1o/1/1894). Responsável pela descoberta das ondas eletromagnéticas em 1887. Heinrich Rudolf Hertz nasce em Hamburgo. Inicia os estudos na Universidade de Munique e transfere-se para a Universidade de Berlim como assistente de Hermann von Helmholtz, famoso físico da época.
Começa a estudar a teoria eletromagnética do cientista britânico James Clerk Maxwell em 1883. Entre 1885 e 1889, enquanto trabalha como professor em Karlsruhe, consegue produzir ondas eletromagnéticas em laboratório, medir seu comprimento e velocidade, demonstrando que elas possuem todas as propriedades da luz, a mesma natureza das vibrações e da suscetibilidade de reflexão e refração da luz e das ondas quentes.
Heinrich Hertz.jpg  Heinrich Rudolf Hertz

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Imagem ajuda a desvendar "mistério" dos buracos negros

O telescópio espacial Hubble capturou as estrelas jovens em volta do buraco negro. Foto: ESA/Divulgação
O telescópio espacial Hubble capturou as estrelas jovens em volta do buraco negro
Foto: ESA/Divulgação
Imagem divulgada pela agência espacial europeia (ESA, na sigla em inglês) mostra um grupo jovens de estrelas azuis em torno de um buraco negro chamado de HLX-1. O registro inédito foi capturado pelo telescópio espacial Hubble e, segundo astrônomos, indica que o buraco se formou a partir de uma galáxia anã.
De acordo com a ESA, a descoberta tem importantes implicações na compreensão da evolução dos buracos negros e das galáxias. Os astrônomos sabem como as estrelas supermassivas se desintegram para a formação dos buracos, no entanto não está claro como estas estruturas, que podem ter massa milhões de vezes maior que a do Sol, podem se formar no núcleo das galáxias. A ideia defendida pelos pesquisadores é de que essas estruturas supermassivas podem se originar a partir da fusão de pequenos e médios buracos negros.
O fato de haver um grupo muito jovem de estrelas na imagem indica, segundo os astrônomos, que o buraco negro de massa intermediária pode ter se originado a partir da galáxia anã, que foi "engolida" pela estrutura mais massiva.
Conhecido como Hyper-Luminous fonte de raios-X 1, o buraco negro registrado na imagem pesa cerca de 20 mil vezes a massa do Sol e encontra-se em direção à borda da galáxia ESO 243-49, que está a 290 milhões de anos-luz da Terra. O estudo liderado por universidades do Reino Unido e da Austrália foi publicado dia 15 de Fevereiro de 2012 no Astrophysical Journal.

Suíços criam 'satélite-faxineiro' para recolher lixo espacial

Satélite tem valor estimado em 10 milhões de francos suíços (cerca de R$ 18 milhões). Foto: EPFL/Swiss Space Center/BBC Brasil
Satélite tem valor estimado em 10 milhões de francos suíços (cerca de R$ 18 milhões)
Foto: EPFL/Swiss Space Center/BBC Brasil

A quantidade de lixo espacial na órbita da Terra fez com que especialistas da Suíça desenvolvessem um projeto que tem como objetivo construir um "satélite-faxineiro". Os cientistas da Escola Politécnica Federal de Lausanne, na Suíça, pretendem lançar o aparelho, chamado de CleanSpace One, em até cinco anos.
Com um valor estimado em 10 milhões de francos suíços (cerca de R$ 18 milhões), o CleanSpace One será o primeiro destinado a reduzir a poluição espacial. Os especialistas suíços afirmam que existem cerca de 16 mil objetos com diâmetro superior a 10 cm na órbita da Terra ¿ o suficiente para provocar um acidente com satélites de serviço ou aeronaves tripuladas.
A agência espacial americana (Nasa) monitora os pedaços maiores de sucata que orbitam a Terra. Além deles, centenas de milhares de peças menores levam risco a satélites e missões espaciais.
Tentáculos
A missão inicial seria destinada a coletar um dos dois primeiros satélites enviados pela Suíça ao espaço, ambos fora de uso ¿ o Swisscube, colocado em órbita em 2009, e o Tlsat, que entrou em atividade no ano seguinte.
Para recolher os satélites aposentados, o "faxineiro" será lançado ao espaço e terá de corrigir seu rumo em direção ao alvo. A captura ocorrerá quando os objetos estiverem navegando a uma velocidade de cerca de 28 mil km/h, a uma altitude entre 630 km e 750 km.
Munido de braços que se assemelham a tentáculos, o CleanSpace One vai abraçar o outro satélite e trazê-lo de volta à atmosfera terrestre, onde ambos entrarão em combustão. No futuro, os cientistas pretendem trazer mais lixo espacial para a Terra.
Ajuste de rota
A quantidade de lixo espacial em órbita obriga a Estação Espacial Internacional (ISS, sigla em inglês) a ajustar sua rota frequentemente para evitar colisões.
No entanto, o risco vem aumentando, segundo os cientistas suíços, o que justifica o enorme valor dos seguros do setor espacial ¿ atualmente estimados em US$ 20 bilhões.
Em fevereiro de 2009, o satélite americano Iridium-33 explodiu após colidir com o satélite abandonado russo Cosmos 2251, adicionando mais dejetos à órbita terrestre.